terça-feira, 1 de março de 2011

Conflitos armados afastam 28 milhões de crianças da escola

Agência Brasil

BRASÍLIA — Relatório lançado nesta terça-feira (1) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) alerta que os conflitos armados privam 28 milhões de crianças da oportunidade de estudar. O número representa 42% do total da população em idade escolar que não têm acesso à educação.
O Relatório de Monitoramento Global de 2011 aponta que o impacto dos conflitos na educação “tem sido amplamente negligenciado”. O relatório mostra que apenas 2% do dinheiro arrecadado para ajuda humanitária é investido na área. O orçamento militar supera o da educação básica em 21 países que estão entre os mais pobres do mundo. “Se eles cortassem os gastos militares em 10%, poderiam incluir um adicional de 9,5 milhões de crianças na escola”, diz o estudo. Entre esses países estão o Paquistão, o Vietnã, o Afeganistão, Serra Leoa e a Etiópia. A Unesco defende que é necessário criar uma nova lógica de distribuição dos recursos reconhecendo a importância da educação em situações de emergência.
Diante das consequências de um conflito – mortos, destruição de estruturas físicas e dificuldades econômica – os impactos no processo educacional ficam ocultos. “Nós sabemos que a educação é um processo fundamental para o desenvolvimento de um país nessa situação. Crianças e jovens perdem meses ou anos por causa da guerra. É um dano irreparável, não só para o indivíduo, mas para a sociedade inteira que perde gerações por causa de um conflito”, aponta Paolo Fontani, coordenador de Educação da Unesco no Brasil.

Fontani já trabalhou na reconstrução de sistemas educativos de países afetados pelo problema, como a Bósnia e o Afeganistão. “A educação é um processo a longo prazo, os recursos captados se concentram mais na parte da reconstrução física que dá um sentimento de satisfação imediata. A reconstrução de estradas, hospitais, o fornecimento de água e comida, isso é muito importante. Mas perde-se de vista que a educação representa um processo fundamental de reconstrução em qualquer tipo de sociedade”, aponta.

Refugiados e populações que se deslocam dentro dos países em função dos conflitos enfrentam “grandes barreiras” para a educação. “Em 2008, apenas 69% das crianças refugiadas em idade escolar primária nos campos da Acnur [Agência das Nações Unidas para Refugiados] frequentavam a escola primária”, diz a pesquisa.

Se o Brasil está livre das guerras, Paolo alerta que a violência urbana, como a enfrentada pelas crianças em comunidades cariocas, também tem impacto na aprendizagem. Escolas fechadas por causa de tiroteios, professores que não conseguem chegar ao local de trabalho ou famílias que optam por não levar o filho à escola por questões de segurança são questões que afetam o desempenho da criança.

Além das consequências mais visíveis, Paolo ressalta que a violência também prejudica o desenvolvimento psicossocial da criança - o que impacta diretamente no desempenho escolar. “Um exemplo típico é o da criança que chega cansada à escola, que não presta atenção na aula e não se concentra. O professor pode não saber que ela mora numa comunidade que tem tiroteios à noite e ele não consegue dormir. O medo tem um impacto na vida da criança”, aponta o coordenador da Unesco.

A Luta dos Ativistas Gays em Favor da Liberação Sexual das Crianças

A organização não-governamental Family Research Council de Washington, DC, publicou um importante documento intitulado Homosexual Activists Work to Lower the Age of Sexual Consent (Os Ativistas Homossexuais Estão Trabalhando para Abaixar a Idade Legal de Consentimento Sexual). Esse documento revela:

Embora a maioria dos ativistas homossexuais negue publicamente que querem acesso a meninos, muitos grupos homossexuais em vários países estão trabalhando agressivamente para abaixar a idade legal de consentimento sexual. Sua causa está recebendo a ajuda de entidades profissionais de psiquiatria e psicologia. Nos anos recentes, essas entidades têm começado a apoiar a normalização da pedofilia, da mesma forma como fizeram com relação à questão homossexual no começo da década de 1970.

Kevin Bishop, um pederasta (pedófilo) confesso, está promovendo o trabalho da Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (mais conhecida pela sigla inglesa NAMBLA) na África do Sul. Bishop, que foi violentado aos 6 anos de idade, é também um confesso homossexual que não tenta esconder a ligação que há entre o homossexualismo e a pedofilia. “Tire a capa do homossexual comum e você encontrará um pedófilo”, disse Bishop em entrevista no jornal Electronic Mail & Guardian de 30 de junho de 1997.

Bishop começou a estudar a questão da pedofilia quando era estudante na Universidade de Rhodes. Ali ele também descobriu a literatura socialista de Karl Marx, que o ajudou a formar suas opiniões.

Bishop está em campanha na África do Sul para ajudar a abolir as leis que limitam a idade para o consentimento sexual. Ele diz que as crianças devem receber o direito a uma educação “que lhes ensine sobre os relacionamentos amorosos na infância e que dê a elas a oportunidade de tomar decisões conscientes de ter relações sexuais”.

Os grupos de ativistas homossexuais no mundo inteiro estão trabalhando para abaixar ou abolir as leis de idade de consentimento sexual a fim de “liberar” as crianças das restrições sociais. Kate Millett, uma feminista radical e teórica marxista, descreveu essa filosofia numa entrevista publicada no livro homossexual Amando Meninos. Millett afirma: “Um dos direitos mais importantes das crianças é expressar-se sexualmente, principalmente umas com as outras, mas também com adultos. Então, a liberdade sexual das crianças é uma parte importante de toda revolução sexual”. Millett diz que a revolução sexual começa trazendo a emancipação das mulheres e termina trazendo a emancipação homossexual…

Os ativistas homossexuais estão suavizando a opinião pública com respeito à questão da relação sexual entre adultos e crianças usando várias instituições: os meios de comunicação, o sistema educacional e principalmente a classe psiquiátrica e psicológica.[1]

Num importante estudo em 1985, o Dr. Paul Cameron, psicólogo americano, descobriu que o abuso sexual contra as crianças é um problema muito mais grave e elevado entre os homens homossexuais do que entre os homens heterossexuais. Aqui estão suas descobertas:

153 pederastas homossexuais tinham estuprado 22.981 meninos por um período, em média, de 22 anos.

224 pedófilos heterossexuais tinham estuprado 4.435 meninas por um período, em média, de 18 anos.

Cada pederasta homossexual violentou em média 150 meninos, enquanto cada pedófilo heterossexual violentou em média 20 meninas.[2]

De acordo com a pesquisa do Family Research Council, graças aos esforços do movimento homossexual os “especialistas” na área de abuso de crianças, inclusive psicólogos e psiquiatras, estão dando acobertamento para os pedófilos.[3] Para piorar ainda mais a delicada situação de proteção das crianças, escritores e filmes popularizam o relacionamento sexual entre adultos e crianças.

A Normalização da Pedofilia?Como parte das campanhas para normalizar a relação sexual com crianças, alguns ativistas homossexuais estão promovendo a idéia de que impedir as crianças de ter relações sexuais é realmente uma forma de abuso contra elas. Aliás, uma revista homossexual elogiou os pedófilos como profetas da revolução sexual. Um editorial na edição de julho de 1995 da revista

Guide declarou:Até o momento as crianças estão aprendendo mentiras destrutivas sobre o sexo. Elas são ensinadas que antes de alcançarem a maioridade… qualquer expressão sexual delas equivale a um ato criminoso. Podemos nos orgulhar de que o movimento gay abriga em seu meio indivíduos que têm tido a coragem de declarar publicamente que as crianças têm uma natureza sexual e que elas merecem o direito de se expressar sexualmente com quem quiserem… Contudo, nem sempre podemos nos orgulhar do modo como a sociedade trata nossos profetas… Precisamos dar atenção aos nossos profetas. Em vez de ficarmos com medo de nos considerarem pedófilos, devemos ter orgulho de proclamar que o sexo é bom, inclusive a sexualidade das crianças… Embora vivamos cercados de moralistas religiosos que pregam destrutivas regras contra o sexo, é nosso dever não ter vergonha de quebrar essas regras e demonstrar que somos leais a um conceito mais elevado de amor. Temos de fazer isso por amor às crianças.[4]

Por razões óbvias, muitos ativistas gays preferem, por enquanto, não defender a pederastia diante do público. Veja o que um deles comenta:

“Do ponto de vista de quem quer ter uma boa apresentação diante do público, é puro desastre deixar que indivíduos que defendem a legalização do ‘amor’ entre homens e meninos participem de marchas do orgulho gay. Não vem ao caso se o sexo entre homens e meninos é bom ou mal. O que é importante considerar é que é difícil refutar as opiniões contra a pederastia. Além disso, a maioria das pessoas a vê com nojo, sem mencionar que em todo o mundo há rígidas sanções legais contra essa prática.”[5]

Em que os Pedófilos Acreditam?

Vejam o que eles mesmos dizem:

NOSSO CREDO

Cremos que todo adulto e criança tem o direito de decidir por si sua própria orientação sexual.

Cremos que todo indivíduo ou grupo que condena o homossexualismo como errado ou pecaminoso é culpado de intolerância.

Cremos que toda criança tem o direito a aulas de educação sexual livres de discriminação e sem interferência dos pais… e o direito de cumprir seu destino de acordo com sua orientação sexual.

Definimos orientação sexual como toda e qualquer inclinação ou impulso que a natureza dá a uma pessoa [então isso significa que também devemos reconhecer os impulsos dos que querem sexo com animais?].

Rejeitamos a noção de que qualquer conduta ou ato praticado em particular entre adultos ou crianças que consentem é antinatural e anormal.

Reivindicamos que o homossexualismo seja reconhecido como um estilo de vida alternativo igual em todos os aspectos aos estilos de vida tradicionais.

Reivindicamos ações judiciais, legislativas e executivas para proteger nossa orientação e preferência sexual.

Condenamos todos os grupos — religiosos ou não — que pregam a intolerância e a discriminação sexual.

Condenamos os pais mal informados que impõem em seus filhos preconceitos contra o homossexualismo.

Declaramos que nada é mais elevado do que a própria pessoa decidir seus próprios valores morais e éticos e que deus criou o homem supremo.

Defendemos o direito dos ateus, anarquistas e agnósticos de viver de acordo com seus valores e crenças.[6]A NAMBLA, uma organização homossexual mundial que defende a pedofilia, tem a seguinte filosofia:

A Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (NAMBLA) é uma organização fundada em resposta à extrema opressão que sofrem homens e os meninos envolvidos em relacionamentos sexuais consensuais e outros relacionamentos uns com os outros. A NAMBLA aceita como membros todos os indivíduos simpatizantes da liberdade sexual em geral, mas principalmente do amor entre homens e meninos. A NAMBLA se opõe fortemente às leis de consentimento sexual e outras restrições que impedem os adultos e os jovens de ter pleno prazer físico e controle sobre suas vidas. A meta da NAMBLA é acabar com a antiga opressão contra os homens e meninos envolvidos em relacionamentos mutuamente consensuais.

A NAMBLA pretende alcançar essa meta:

construindo uma rede de apoio para tais homens e meninos;

educando o público acerca da natureza benéfica do amor entre homens e meninos;

apoiando a liberação das pessoas de todas as idades do preconceito e opressão sexual.”[7]

Objetivo Geral: Melhorar a condição social e a imagem pública dos pedófilos, eliminar as sanções legais contra a conduta pedófila e conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças. Pretendemos alcançar esse objetivo:

1. Buscando melhorar a imagem pública dos pedófilos mediante:

Supervisão de currículos de aulas de psicologia e educação sexual em escolas públicas, faculdades e universidades, buscando eliminar os velhos estereótipos e falsidades com relação à pedofilia e à sexualidade das crianças.

Consulta com autoridades na área de doença mental e conduta sexual humana para encorajar uma atitude compassiva para com a pedofilia.

Lobby legislativo para reduzir as sanções legais contra a conduta pedófila em particular e contra toda conduta sexual em geral, e para aumentar os direitos da criança para que ela possa decidir o que quiser.

Alianças com grupos feministas e outras organizações para estabelecer o princípio de que os objetivos de todos os grupos de liberação são essencialmente os mesmos: a eliminação de leis sexistas e autoritárias que controlam a vida humana: e que a liberação das crianças é a essência de toda liberação humana.

2. Publicação e disseminação de literatura apoiando as metas da liberação pedófila.

3. Publicação e disseminação de literatura para conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças, principalmente à luz das pesquisas do desenvolvimento cognitivo.[8]

Fonte: e-book As Ilusões do Movimento Gay, de Julio Severo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Maurão dos Bonecos

Sou o Maurão dos Bonecos, Maurão da Bé, Maurão da Bila, pai do Fábio, sogro da Elaine, avô do Pedro, Maurão do Acampamento Sol da Vida...

Mauro de Oliveira, 55 anos, nascido na linda e simpática Santo Anastácio, interior de São Paulo, divisa com Mato Grosso. Nascido em lar evangélico, desde cedo já despontou para a música e o humor. Converteu-se aos 18 anos de idade, já morando em São Paulo. A marca de sua conversão, segundo ele mesmo, foi descobrir que Deus não tem netos e não tem sobrinhos. Você já orou tio nosso que está nos céus? – pergunta o Maurão quando prega. À partir daí, as coisas mudaram na vida dele. Na adolescência em Presidente Prudente participava de um quarteto, que além de cantar nas igrejas da região, nos finais de semana, durante a semana percorria as escolas, cantando de classe em classe, levando a mensagem de Jesus Cristo. Maurão se lembra com saudade:


- A gente ia todo apertado no fusca do Professor Homero, que não dava moleza. Em um dia, cantávamos em Presidente Bernardes, Wenceslau, Porto Epitácio. No dia, seguinte, a gente ia para Pirapozinho, Martinópolis e por aí à fora.

Maurão é casado com a Bila – Amábile – e tem um filho, Fábio, que é casado com a Elaine.

Em 2003, Maurão descobriu que tinha Mieloma Múltiplo, ou seja, câncer na medula óssea.


Ficou fora do ar durante 3 anos, período em que foi submetido a um transplante de medula, após uma série de quimioterapias. Maurão esteve à beira da morte, tendo sido desenganado várias vezes pelos médicos que o atendiam.

No final de 2005, Maurão voltou a trabalhar para o Senhor Jesus o que faz até hoje. Tem alguma dificuldade para se locomover, mas isso não tem impedido que realize o trabalho, graças a Deus. Continua compondo,cantando, pregando e manipulando os seus bonecos. Sua agenda é apertada e bastante disputada, tanto por igrejas como por escolas, hospitais e outros.

Sua ênfase de trabalho é a evangelização. Maurão é ganhador de almas e louva a Deus que o chamou para pregar a mensagem da cruz.
 
Saiba mais: http://www.mauraoebonecos.com/

Diante do Trono infantil Vamos amar uns aos outros

Crianças e adolescentes vítimas de desastres naturais ficam vulneráveis

Nas últimas semanas, diversas regiões do país (Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina) sofrem com fortes chuvas, desmoronamentos e inundações. Desastres naturais como estes podem ser especialmente problemáticos para meninos e meninas que, além da dor física, terão de lidar com as situações adversas provocadas por esse tipo de tragédia: traumas psicológicos, doenças, falta de habitação e educação, perda de familiares, abrigamento, adoção e até violência sexual são algumas questões que merecem cuidados específicos por parte do governo e da sociedade.
Pensando nisso, os governos federal e do Rio de Janeiro criaram, em Teresópolis (RJ), o Comitê Emergencial de Proteção à Criança e ao Adolescente para dar segurança e prestar atendimento aos milhares de meninos e meninas vitimados pela enchente que devastou a região serrana do estado. O anúncio foi feito na quarta-feira (19) pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário. Ela visitou o município para verificar as condições em que estão vivendo as 2.892 crianças acolhidas nos abrigos improvisados na cidade. Informou, ainda, que serão criados comitês emergenciais também em Nova Friburgo e Petrópolis para garantir que todas as crianças abrigadas sejam assistidas de acordo com as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Infelizmente outras crianças e adolescentes, vítimas dos temporais que assolaram, em abril de 2010, a Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, não tiveram o mesmo cuidado. Passados nove meses da tragédia um dado chama atenção: em Niterói, ainda há dois abrigos com crianças e adolescentes vítimas das enxurradas.
De acordo com informações de Adriana Claudia Pereira da Silva Rodrigues, membro do Comitê dos desabrigados, em um dos abrigos há entre 70 e 80 meninos e meninas, e no outro o número chega a quase 100. A idade varia entre 28 dias e 18 anos. Isso sem contar as moças grávidas. "Para piorar a situação não existe previsão de quando as pessoas vão sair do abrigo e nem o local para onde devem ser encaminhados", enfatiza. Segundo dados da prefeitura, na ocasião, 3.200 famílias foram desalojadas em função das chuvas, sendo que 5 mil dessas pessoas eram crianças e adolescentes.
Em se tratando de educação, Adriana ressalta que somente um dos abrigos mantém uma escola, cobrindo da 1ª a 4ª série do ensino fundamental. "Não faltam vagas, mas o problema são as crianças e adolescentes de outras séries que a escola não oferece", friza. O futuro desses meninos e meninas, bem como, o de Adriana e de todos os outros desalojados ainda é incerto. Até agora eles só têm uma certeza: a de que alguma coisa precisa ser feita com urgência.
"Órfãos" das enxurradas
Dados da Cruz Vermelha já apontam que, em 2006, aproximadamente 300 milhões de crianças em todo o mundo se encontravam em territórios de guerras e catástrofes naturais. Meninos e meninas em meio a desastres naturais precisam de cuidados específicos por ficarem mais expostas a uma série de violações de direitos. A questão da adoção é um dos pontos que mais levanta polêmica. Para combater essas ameaças torna-se prioridade um trabalho cuidadoso de identificação e registro das crianças afetadas, assim como o encaminhamento desses meninos e meninas ao lugar e à companhia mais adequados.
Em Teresópolis, um comunicado da Prefeitura, divulgado no início da semana passada, informando que cadastraria casais interessados em adotar crianças desabrigadas e consideradas órfãs causou temor entre os pais que ainda não encontraram os seus filhos. De acordo com a juíza da Vara da Infância e Juventude (VIJ) de Teresópolis, Inês Joaquina Sant'ana Santos Coutinho, a informação foi leviana e a prefeitura já emitiu nota retratando a informação.
A juíza informou que até o momento não foi encontrada nenhuma criança ou adolescente sem o pai ou a mãe, e se isso ocorrer, a Vara irá tentar localizar algum parente. Caso ninguém seja localizado, a criança será encaminhada para um abrigo apropriado e, posteriormente, poderá ser entregue a casais já cadastrados para adoção na lista nacional (Cadastro Único de Adoção), como prevê a legislação. Já três das seis crianças que estão internadas no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo (RJ), ainda não sabem que ficaram órfãs. Elas são vítimas de soterramento em Nova Friburgo e Petrópolis.
Desde segunda-feira (17), o controle de entrada de crianças nos abrigos de Teresópolis ficou mais rígido, para evitar desaparecimentos e até eventuais sequestros. Medida parecida foi adotada no Haiti, quando 3 milhões de pessoas foram afetadas pelo terremoto de 12 de fevereiro de 2010, metade delas meninos e meninas de até 17 anos. Organizações internacionais que atuavam no país decidiram declarar uma moratória para a adoção dos pequenos haitianos até que um trabalho de identificação e registro fosse realizado. Esperava-se evitar que crianças erroneamente identificadas como órfãs fossem encaminhadas para adoção, assim como combater a atuação de traficantes de pessoas, que costumam se aproveitar de situações de calamidade. Maior cautela nos processos de adoção é apenas uma das medidas que a proteção do público infanto-juvenil demanda em contextos de emergência.
Outro aspecto importante em situação como estas foi lembrado por Márcia Correa e Castro, coordenadora geral da Bem TV, ONG brasileira que se envolveu no cadastro das pessoas que perderam suas casas em função de desabamentos ocorridos em abril de 2010 no Rio de Janeiro: "há lugares em que homens dormem separados de mulheres. Isso tem um aspecto interessante, porque as crianças não ficam tão vulneráveis, por exemplo, ao abuso sexual".
Especialistas apontam que é fundamental ter atenção em relação aos locais onde as crianças afetadas são acolhidas. "Os abrigos devem ser áreas comuns, abertas, com mais visibilidade, para reduzir a possibilidade de abuso", explica a porta-voz do Departamento de Proteção à Criança do escritório central do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Rebecca Fordham. O comprometimento de serviços públicos básicos como iluminação pública e saneamento também pode aumentar esses riscos.
A vice-presidente associada da Save the Children USA para proteção da criança, Lisa Laumann, lembra que, além da atenção com a assistência básica, é necessário ter uma compreensão mais ampla de toda a tensão e a instabilidade em que se inserem os indivíduos afetados. Ela observa que em situações como estas é normal que as pessoas fiquem infelizes, estressadas e desconfortáveis. Além disso é comum que os pequenos durmam perto de pessoas que não conhecem, ao invés de ficarem em suas casas, por isso é importante que eles tenham conhecimentos sobre os seus direitos.
Itamar Gonçalvez, Coordenador de Programas da Childhood Brasil, concorda com os especialistas e ressalta a importância, por parte municípios, estados e governo federal, em priorizar um atendimento de forma mais qualificada dessas crianças e adolescentes vítimas de calamidades e expostas à violência, incluindo a sexual.  "É preciso oferecer um espaço adequado para eles, que respeite, por exemplo, a privacidade na hora do banho, evitando a exposição desses meninos e meninas", pontua. Para ele é necessário chamar a atenção do poder público para ações preventivas. "Os espaços de convivência devem proporcionar a garantia dos direitos do público infanto-juvenil e os conselhos tutelares são peças fundamentais nesse processo orientando e fiscalizando para que esses direitos não sejam violados", conclui.
Manuais de organizações como Save the Children , Unicef e Ecpat dão orientações para se atuar na proteção de crianças inseridas em situações de emergência
- Deve-se conhecer as condições anteriores à guerra ou à catástrofe natural, para compreender melhor o contexto econômico, social e político da região, assim como violações aos direitos da infância que já aconteciam antes.
- Em situações extremas, algumas crianças merecem cuidados ainda mais específicos: meninos e meninas que foram separadas da família ou que tenham deficiências intelectuais, físicas e sensoriais; além de crianças pertencentes a minorias étnicas, sociais ou religiosas.
- Abrigos devem ser locais abertos, comuns e visíveis para dificultar a ação de abusadores.
- Em abrigos e acampamentos, garotos e garotas devem ter privacidade para tomar banho, trocar de roupa e fazer suas necessidades físicas.
- Organizações de proteção à criança devem manter comunicação constante com tropas de pacificação e outras instituições que não atuam diretamente com a infância, para que todos reconheçam e incluam, em suas ações, o atendimento às necessidades específicas das crianças.
- Crianças podem cooperar expressando opiniões e preocupações. Para isso, elas precisam ter a quem se reportar dentro das equipes das organizações atuantes nesses locais.
- Fronteiras, portos e aeroportos devem ser monitorados para que nenhuma criança saia do país sem a companhia de seu responsável legal.
O que é possível fazer para ajudar as crianças a se recuperar de um trauma após um desastre
O que os pais ou responsáveis podem fazer para ajudar a aliviar as consequências emocionais desse tipo de trauma nas crianças?
De acordo com a psicóloga da Vara da Infância e Juventude (VIJ) de Teresópolis, Mônica Moreira, os danos provocados em crianças podem ser revelados em atitudes como fazer xixi na cama, chupar o dedo, ter pesadelos, perder a concentração na escola e até bater nos outros. Segundo ela, há crianças que até perdem a fala por causa do estado de choque. A psicóloga relata que as crianças que acompanhou estão calmas. "Elas ainda não têm noção da realidade e muitas se divertem e brincam com as outras crianças", conta.
Abaixo algumas dicas que a Associação Americana de Psicologia listou e que pode ajudar, inicialmente, a superar os traumas psicológicos causados por um desastre natural.
* Passar mais tempo com a criança e compreendê-las caso apresentem comportamentos mais dependentes nos meses seguintes ao trauma. Afeto e contato físico são bastante reconfortantes para essas crianças.
* Proponha jogos e brincadeiras constantemente, como meio para aliviar a tensão. Crianças mais novas, em particular, podem se livrar de sentimentos ruins mais facilmente em situações como atividades não-verbais, como os jogos, ou mesmo através de desenhos.
* Esteja aberto e estimule crianças mais velhas a fazer perguntas, compartilhar seus pensamentos e sentimentos com você ou com outras pessoas. Isso ajuda a reduzir a sensação de confusão e ansiedade relacionadas com o trauma.
* Mantenha uma rotina de atividades, como horários para comer, brincar e ir para a cama, mesmo que sua família esteja em um abrigo temporário. Isso ajuda a recompor a sensação de segurança e normalidade.
* Motive as crianças a ajudarem outras pessoas. Isso oferece uma sensação de controle sobre as próprias atividades que podem ajudar as crianças a se sentirem melhor consigo mesmas.
* Evite ver as notícias relacionadas com o desastre natural que levou ao trauma. Assistir ao noticiário repetitivo pode re-traumatizar as crianças.
* Procure ajuda profissional. Crianças que conseguem superar um trauma tão impactante por conta própria são exceção à regra. Mesmo as que parecem ter superado podem ter algo que continua a interferir em suas vidas à médio ou longo prazo. Fique atento ao rendimento escolar, níveis de ansiedade e comportamentos agressivos ou de isolamento.
Iniciativas
A Visão Mundial (World Vision) está arrecadando recursos para amparar a população da região serrana do Rio de Janeiro. Todo o dinheiro doado será destinado à construção de "Espaços Amigáveis para Crianças", conceito que já há alguns anos vem sendo desenvolvido pela World Vision para beneficiar crianças vítimas de catástrofes, oferecendo a elas apoio psicológico, educacional e pedagógico, fazendo com que superem o trauma vivido e voltem a ter uma rotina longe da destruição e da total falta de esperança.
O projeto-piloto foi implementado no Chile, por ocasião do terremoto ocorrido no início do ano passado, com resultados muito positivos. Em meados de 2010 outro Espaço Amigável foi construído para apoiar crianças das cidades pernambucanas de Água Preta, Barreiros e Palmares, e Santana do Mundaú, em Alagoas.
http://www.andi.org.br/

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

JESUS E AS CRIANÇAS

“Depois disto, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse: Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele. Então Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas” (Marcos 10.13-16).

1. Pessoas levaram as suas crianças a Jesus
Será que pode existir uma tarefa mais nobre do que esta? Como é maravilhoso ver pessoas com uma missão - a de levar as crianças para Jesus.

2. Levar suas crianças para quem?
Esta é a primeira pergunta a ser feita. Levar as crianças para Jesus! Existiria uma missão mais digna? Certamente, não!
Quem é esta pessoa chamada Jesus? O nome e a pessoa de Jesus estão descaracterizados. Embora Jesus seja tema de tanta gente, na arte, na política, na religião, no comércio... Pouquíssimos têm uma idéia correta de quem realmente é Jesus a quem as crianças devem ser conduzidas.
Veja o que está escrito a respeito de Jesus, em Hebreus 1.2-4: Foi Ele quem Deus escolheu para possuir todas as coisas e foi por meio dEle que Deus criou o Universo. O Filho brilha com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança do próprio Deus. Ele sustenta o Universo com a Sua palavra poderosa. E, depois de ter purificado os seres humanos dos seus pecados, sentou-Se no céu, do lado direito de Deus, o Todo-Poderoso”.

3. Levar suas crianças para quê?
Esta é a segunda pergunta. Para que Cristo as tocasse – as abençoasse! O toque puro, santo, singelo, abençoador de Jesus.

4. As crianças hoje estão sendo tocadas por mãos sujas, pecaminosas.
No dia 06/11/08, o Jornal “O Estado de São Paulo” noticiou que o Google Brasil entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, em Brasília, 18.330 álbuns do Orkut suspeitos de conter imagens de pornografia infantil.
Em abril, já tinham sido entregues à CPI, 3.261 álbuns, que permitiram a identificação de 500 pedófilos e renderam material para a deflagração, em setembro, da Operação Carrossel 2, a maior do gênero já feita pela Polícia Federal. Tal operação resultou na busca e apreensão de grande quantidade de pornografia infantil em 113 endereços, com ramificações no exterior.

A abertura desses conteúdos só foi possível após uma briga judicial muito longa, porque a empresa Google se recusava entregar tais materiais.
Há um problema com as leis do Brasil que não consideram crime armazenar imagem de pornografia infantil. Está em andamento mudança nestas leis, para considerar como crimes o assédio e o aliciamento de crianças e adolescentes pela Internet, assim como fotomontagens, anunciar venda e comercialização de material de pedofilia.
O Projeto de Lei 1167/07 do Senado torna crime adquirir, receber, ocultar ou guardar material com imagens de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Além disso, determina que os provedores de internet comuniquem ao Ministério Público para que o crime seja apurado. A pena para este crime é de 2 a 6 anos de reclusão e pagamento de multa.

5. O que diz a lei sobre pornografia e pedofilia
Estupro - Este crime acontece quando há relação sexual (vaginal) mediante violência. O artigo 213 do Código Penal prevê pena de 6 a 10 anos de reclusão;

Atentado violento ao pudor - é a prática de outros atos sexuais mediante violência. O artigo 214 do Código Penal prevê pena de 6 a 10 anos de reclusão;

Corrupção de menores - é corromper ou facilitar a corrupção - roubando a inocência - de adolescentes entre 14 e 18 anos. A prática de libidinagem, ou a indução à prática. O artigo 218 do Código Penal prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão.

No entanto, todos esses crimes só são julgados mediante manifestação dos pais ou responsáveis pela vítima. Quando os pais ou responsáveis são os abusadores, qualquer pessoa pode denunciar o crime.
Pornografia infantil - é a produção ou a participação em pornografia envolvendo criança ou adolescente. Está no artigo 240 do ECA e prevê pena de 2 a 8 anos de reclusão;
Divulgação de pornografia infantil - é a publicação, inclusive pela internet, de pornografia envolvendo criança ou adolescente. Está previsto no artigo 241 do ECA, com 2 a 8 anos de reclusão;
Prostituição infantil - submeter criança ou adolescente à exploração sexual. O artigo 244-A da ECA prevê de 4 a 10 anos de prisão.
Também nestes casos, é preciso que haja a denúncia por parte dos pais ou responsáveis. Se eles estiverem envolvidos nos crimes, qualquer pessoa pode fazer a denúncia.

6. Conheça a Ong SafeNet - www.safernet.com.br
As denúncias de abusos contra crianças e adolescentes cresceram 75% entre janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado, segundo a ONG Safer-Net-Brasil, que recebeu 42.122 queixas de crimes de pedofilia contra 24.070.
Uma enquete realizada pela Ong SaferNet com a participação de 1.326 internautas de todo o País, entre julho e setembro com o tema: Você monitora o conteúdo que seu filho acessa na internet? mostrou que 53% das crianças acessam sites com conteúdos agressivos e considerados impróprios para sua idade e que 60% dos pais não impõem regras para o uso que os filhos fazem da internet.
Entre as crianças e jovens, 87% afirmaram que não possuem restrições quanto ao uso da internet. Os sites de relacionamento são os mais acessados por esse público.
Contrariando orientações de especialistas, a pesquisa revelou ainda que 64% dos jovens usam a internet no próprio quarto. "A criança se arrisca menos quando o computador é utilizado em área comum da casa", afirma Rodrigo Nejm, diretor de prevenção e atendimento da SaferNet e psicólogo responsável pela pesquisa.
Já entre os pais ouvidos pela pesquisa, 84% disseram temer que os filhos sejam vítimas de adultos mal intencionados, enquanto 74% têm medo de que eles tenham contato com conteúdos impróprios.
Ainda, 40% dos pais informaram que os filhos já explicitaram incômodo ou constrangimento em relação ao que vivenciaram pela internet, embora 63% afirmam não impor regras para o uso que os filhos fazem da rede.
Apesar dos índices, a ONG condena o uso de softwares que restringem o uso da internet pelas crianças. "Os programas de controle de acesso fragilizam a relação de confiança entre pais e filhos e não educam de maneira nenhuma", afirma Nejm. Uma solução melhor, segundo o psicólogo, é o "estabelecimento de um diálogo constante, com acompanhamento da navegação, sempre que possível".

7. Como denunciar a pedofilia e como proteger seus filhos
Existem programas que bloqueiam conteúdo impróprio. Eles não podem ser encarados, no entanto, como uma solução para a segurança da criança na internet. Nenhum deles é infalível. A navegação segura é mais uma questão de educação do que técnica.
Há meios de controlar o conteúdo acessado pelas crianças na web e há sites que permitem denúncias anônimas
Filtros: Há programas que bloqueiam conteúdo. No entanto, eles não são garantia de navegação segura. O software que usa palavras-chave pode acabar impedindo o acesso a conteúdos educacionais, sem garantir o bloqueio de todo o conteúdo impróprio. É possível impedir o acesso a alguns sites, mas não há como fazer uma lista de todos os endereços impróprios;
Espaço: A internet é um espaço público. As imagens e informações podem ser acessadas por todo mundo. Os jovens não devem revelar dados pessoais na internet nem publicar fotos suas. As informações podem ser usadas por pessoas mal-intencionadas;
Educação: Os pais precisam ensinar aos filhos como se comportar na rede mundial, assim como ensinam a eles como se comportar nas ruas. As crianças devem evitar contatos com estranhos e recusar encontros com desconhecidos. Devem desconfiar das informações que recebem e devem conversar com os pais sobre suas atividades na rede. É melhor que o computador não seja instalado no quarto. Colocar como página principal uma página que a criança sempre acessa, dificulta que ela fique navegando desnecessariamente.
As denúncias de pedofilia podem ser feitas em locais como a Promotoria de Justiça da Vara da Infância e Juventude e o Conselho Tutelar de cada Estado. Com uma ligação anônima, é possível fazer uma denúncia pelo número "Disque 100", da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR).
Na internet, alguns sites aceitam denúncias anônimas. A ONG SaferNet recebe dados de pornografia infantil na internet do País e aceita informações pelo site. Há também a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, onde as denúncias são anônimas.

8. Discípulos que impedem as crianças de irem a Cristo.
No texto que está sendo considerado neste artigo, é espantoso ver os próprios discípulos colocando impedimentos.
Ainda hoje a falta de visão da importância e da necessidade do trabalho de levar as crianças a Cristo é uma grande realidade.
Quanta displicência e indiferença dos líderes, dos professores e até dos próprios pais. Há, de fato, uma preguiça aguda e crônica nas questões espirituais e morais, quando o assunto é a evangelização e discipulado das crianças.
Não se dá a mínima importância para a educação dos filhos nos caminhos do Senhor.

9. Jesus afirma sobre as crianças: DOS TAIS É O REINO DE DEUS
Dos que são como tais. Quem não receber o Senhor Jesus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele.
Não é a criança que tem de se tornar adulta, pelo contrário é o adulto que precisa se tornar como criança. A criança é um modelo.

Pergunta: Qual é a melhor idade para alguém vir a Cristo?
Resposta: Quanto mais cedo, melhor!
Sessenta anos é uma boa idade. Quarenta é melhor. Vinte é ainda melhor. Quinze é melhor ainda. Mas é muito melhor confiar em Jesus Cristo com dez, oito ou seis anos!
Quase a vida inteira está à frente...
Quem evangeliza crianças, não está apenas interessado em sua alma, mas em sua vida.
Quando uma criança confia em Jesus, ainda tem muitos anos, com a permissão de Deus, para viver para Ele.
Lionel Hunt, num livro publicado pela Moody Press, registrou uma pesquisa que demonstra de uma forma inequívoca qual a melhor idade para a evangelização e a conversão:
1% = Antes de 4 anos
85% = De 4 a 14 anos
10% = De 14 a 30 anos
4% = Após 30 anos

O fato é que as crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem a mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas.
D. L. Moody disse: "Eu creio que, se as crianças têm idade suficiente para vir à Escola Dominical, elas têm idade suficiente para vir ao Calvário. Vamos abrir nossas mentes e que Deus nos ajude a ganhar as crianças para Cristo".
Vamos investir, por todos os meios, para alcançar todas as crianças ao nosso redor.
Foi Jesus quem disse: "Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos" (Mateus 18.14). O contexto de Mateus 18 mostra claramente uma criança no meio dos discípulos.

10. O reino de Deus
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17).

Onde as crianças estão:
É um ambiente de alegria;
É um ambiente de brincadeiras;
Gostam de estar umas junto das outras;
Fazem de um pequeno objeto um grande brinquedo.
Seja como as crianças!
Trabalhe com elas com toda pureza, com toda alegria.

A alegria do Senhor é a nossa força. Salmo 105.3 – “alegre-se o coração dos que buscam o Senhor”!

1.Levemos as crianças a Cristo – O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES!
2.Não sejamos repreendidos pelo Senhor por nos tornarmos uma barreira ou um obstáculo para as crianças!
3.Possamos abraçar todas as crianças com pureza, amor, sabedoria e alegria!
4.Vejamos todas as crianças do nosso bairro entrando no reino, pela fé, à medida que vão recebendo a Cristo como Seu Senhor e Salvador!
5.Sejamos nós mesmos como crianças: humildes, confiantes, dependentes e sempre desejosos de aprender!
6.Combatamos e denunciemos toda e qualquer mão suja que deseja tocar as crianças!
7.Você, que é evangelista de crianças, se coloque como criança nos braços do Senhor Jesus, para que Ele, impondo as Suas mãos sobre você, o abençoe! Amém!

APEC

HISTÓRIAS BÍBLICAS INFANTIL

O SURDINHO


A meninada toda estava na rua. Como era divertido brincar com o surdinho!
- Sur-di-nho! Sur-di-nho! - chamavam os meninos.
E batiam nele de um lado e de outro. O menino surdinho até ficava tonto. Os garotos às vezes caçoavam tanto dele, mas tanto, que o surdinho corria pra casa, chorando, chorando. Um dia os meninos abusaram demais. Chegaram até a lhe dar tapas, pisar nos pés, beliscar e empurrar com tanta força que surdinho caía no chão.
Queria ir para casa, mas não podia... Os moleques o agarravam... Assim que conseguiu escapar, fugiu, deixando os moleques rindo e caçoando dele. Mamãe - vocês sabem como são as mamães - logo percebeu que alguma coisa não ia bem. Correu e abraçou Surdinho.
- Que foi filhinho, que foi?
Ele também abraçou a mamãe e chorou muito, muito. Depois enxugou os olhinhos, ameaçou um sorriso, jogou um beijo para mamãe e saiu. Ela estava fazendo o almoço e com gestos falou que ele não demorasse. Mamãe ficou em casa com um aperto no coração.
Surdinho passou escondido pela rua. Quando viu um menino, entrou num jardim até que o garoto sumiu. Olhou dos lados e não viu ninguém. Começou a correr, até ficar muito cansado. Daí começou a andar devagar. Estava tão distraído que nem sabia por onde andava. Seu coraçãozinho estava muito cansado. Sabem? Ele se achava fora da cidade. Longe, não?
De repente, Surdinho viu o trilho do trem. Começou a andar nele e a se equilibrar. Pulava nas madeiras que seguravam os trilhos. Achou tão gostoso brincar ali, sozinho, que até começou a sorrir. E pulava, pulava e ria bastante. Era a primeira vez que isso acontecia.
Sua mãe, lá em casa ficou aflita, e cada vez mais aflita. Lembrou-se do Surdinho, da sua tristeza, e pensou: "Está acontecendo alguma coisa com ele. Saiu correndo para a rua. Viu os meninos brincando.
- Hei, sabem do Surdinho?
- Não está em casa?
- Não, ele saiu e não voltou. Ajudem-me a procurá-lo.
Surdinho continuava correndo pelo trinho, rindo, rindo.
- Piuiiii! - apitou o trem, lá longe.
Mamãe ouviu aquele apito e gritou:
- O trem, o trem!
Ela correu em direção à linha do trem. Os meninos foram atrás.
- Piuiiiiiiii! - apitou o trem mais forte, mais perto.
De longe mamãe viu Surdinho pulando e o trem se aproximando. As crianças começaram a gritar. Ficaram desesperadas. Queriam passar na frente do trem. Mamãe, chorando, gritou:
- Filhinho!
O maquinista do trem viu o menino, tentou brecar, mas não deu tempo...
O Surdinho morreu! Mas morrer é simplesmente ir morar no céu, com Jesus, um lugar lindo e maravilhoso. Agora Surdinho estava feliz no céu. Agora ninguém caçoava dele e podia ouvir tudo, tudo. Ouvia a voz de Jesus, tão meiga e amiga.
Os meninos choravam arrependidos. Haviam maltratado tanto o Surdinho que ele fugiu para longe e o trem o matou. Agora o jardim perdeu a graça. A rua ficou triste sem Surdinho. As crianças não quiseram mais brincar na rua. Nunca mais caçoaram de outro menino. Nunca mais jogaram pedra num aleijado. Nunca mais riram de um bobinho. Nunca mais bateram num surdinho. Nunca mais, nunca mais.
E vocês? Têm tratato sempre com bondade e alegria as pessoas que são deficiente, ou têm algum problema? Quando você vir alguém assim não critique nem dê risadas. Ao invés de você criticar, ore por ele. Jesus ensinou claramente que devemos amar uns aos outros. Quando alguém abusa de nós, devemos pagar o mal com o bem. Jesus promete recompensar-nos se assim fizermos.
 
http://www.idagospel.com/2010/06/historias-biblicas-infantil.html